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Justiça Restaurativa nas Organizações

10 de setembro de 2022/em JR nas organizações/por Carla Grahl

A Dra. Gosia Ciesielska, da Northumbria University, apresenta uma abordagem pioneira chamada de cultura restaurativa justa, ilustrando como ela pode aliviar conflitos, cultivar a confiança e impulsionar a produtividade. Segundo a autora, esta abordagem seria o elo perdido para construir confiança no trabalho.

Vocês já tinham pensado sobre esta possibilidade? De utilização da filosofia da Justiça Restaurativa e de suas práticas nos ambientes organizacionais?

O artigo em questão relata que as práticas restaurativas existem ao longo da história nos mais diversos cenários e ambiências. Normalmente as negociações seguem uma transgressão e são concluídas com uma compensação para a vítima e sua comunidade. Vítimas, ofensores e suas comunidades estão todos envolvidos ou representados nas negociações, com o processo projetado para restaurar a confiança entre as partes interessadas, capacitar os afetados e reintegrar os ‘infratores’ na comunidade.

Esta abordagem segundo o professor Sidney Dekker – líder de pensamento e autor da cultura restaurativa justa – descreve a abordagem como “um processo em que todas as partes interessadas afetadas por uma injustiça têm a oportunidade de discutir como foram afetadas e decidir o que deve ser feito para reparar o dano”.

Até aqui nenhuma novidade não é mesmo? Então o que seria uma cultura restaurativa justa para os autores?

Nas últimas décadas, a justiça restaurativa começou a ser adotada em algumas práticas no local de trabalho. No entanto, apenas recentemente essa abordagem foi adotada como uma nova forma inovadora de transformar a cultura organizacional, por meio de sua capacidade de melhorar a gestão de pessoas, apoiar o bem-estar da equipe e, por sua vez, melhorar a atração e retenção – tudo isso economizando dinheiro e aumentando a produtividade.

Construir um ambiente de trabalho confiável pode impactar positivamente a eficácia e a eficiência de qualquer organização.

Mas a confiança não é algo que pode ser conquistado da noite para o dia – fundamentalmente, requer mudança de comportamento. A cultura restaurativa fornece uma maneira proativa de lidar com desafios, conflitos e questões para encontrar soluções e cultivar a confiança.

É um convite para o afastamento das abordagens punitivas!

Historicamente nas instituições os erros eram frequentemente punidos por meio de processos disciplinares, que podem gerar uma cultura de culpa e medo. A cultura restaurativa cria uma nova abordagem, oferecendo para líderes e gerentes um novo conjunto de ferramentas, incentivando uma maneira aberta, proativa e colaborativa de encontrar soluções, aprender lições e – talvez o mais importante – compartilhar esses aprendizados.

Fundamentalmente, trata-se de entender, em primeiro lugar, por que um problema ocorreu pois geralmente há um problema sistêmico ou subjacente a ser resolvido. É uma abordagem que acredito que qualquer empresa poderia se beneficiar.

É necessária a construção de novas habilidades…

As técnicas tradicionais de gerenciamento de equipes não são mais suficientes e sozinhas não dão conta da complexidade das relações atuais nas organizações. Para uma verdadeira mudança acontecer e para se implementar verdadeiramente uma cultura restaurativa nas organizações são necessárias novas habilidades como escuta empática, não julgamento, flexibilidade, espaços seguros de diálogo, gestão das emoções entre outras.

Ser capaz de ouvir ativamente, aprender e entender o cerne de um problema, sem julgamento ou culpa, é vital.

A autoconsciência, a inteligência emocional e a capacidade de abraçar a mudança também são habilidades que os praticantes de cultura restaurativa devem desenvolver e aprimorar.

E quais são os benefícios para as organizações?

Na esteira da ‘grande demissão’, com um mercado de recrutamento cada vez mais competitivo e crescente escassez de habilidades em muitos setores, as organizações não podem mais se dar ao luxo de perder funcionários-chave.

Estresse no local de trabalho, bullying e assédio, doença e absenteísmo, procedimentos disciplinares desatualizados e uma cultura de trabalho ruim podem contribuir para que as pessoas deixem ou percam seus empregos.

A cultura restaurativa capacita os trabalhadores em todos os níveis a identificar desafios e contribuir para soluções.

Uma vez que você tenha estabelecido um ambiente mais confiável, as pessoas irão identificar os problemas com antecedência e estarão confiantes em avançar. Os líderes podem habilitar e incentivar suas equipes a resolver problemas à medida que eles ocorrem.

Essa abordagem focada em soluções ajuda os gerentes a apoiar e motivar as equipes, ao mesmo tempo em que permite que as organizações atraiam e retenham boas pessoas. Também aumenta a produtividade através do desenvolvimento contínuo de práticas de trabalho mais eficientes e eficazes.

Adaptado do texto “Restorative just culture: The missing link to building trust at work? By Dra.Gosia Ciesielska

https://entrecirculos.com.br/wp-content/uploads/2022/09/site-foto.png 423 709 Carla Grahl https://entrecirculos.com.br/wp-content/uploads/2022/02/logo-entre-circulos-horizontal-site.png Carla Grahl2022-09-10 17:40:052022-09-10 18:48:31Justiça Restaurativa nas Organizações

A Facilitação Virtual e a Lei de Murphy

6 de setembro de 2022/em Círculos de Construção de Paz/por entre.círculos

Segundo Kay Pranis, a responsabilidade do facilitador é ajudar os participantes a criar um espaço seguro para a sua conversa e monitorar a qualidade do espaço durante o tempo em que o Círculo estiver acontecendo. Para realizar esta tarefa, ela cita 6 habilidades imprescindíveis ao bom facilitador:

  • Paciência
  • Humildade
  • Escuta atenta e profunda
  • Aceitação de que todos merecem respeito
  • Disposição para lidar com a incerteza
  • Habilidade para compartilhar responsabilidade.

No ambiente virtual o desafio para o facilitador é maior e devemos reforçar a nossa preparação enquanto facilitadores. Os imprevistos sempre acontecem, acompanhando a famosa Lei de Murphy que diz: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.

É microfone que não funciona, facilitador que perde a conexão, vídeo que não roda, música que não se escuta, participante que cai e não consegue voltar… Enfim, nos círculos online, se alguma coisa pode dar errado, vai dar errado da pior maneira e no pior momento, como previu Edward Murphy.

Precisamos estar preparados para estes imprevistos da melhor forma possível e a primeira coisa a ser feita é internalizarmos os ensinamentos da nossa mestra Kay, principalmente a “Disposição para lidar com a incerteza”. Aceitar que nunca teremos o controle de tudo e que devemos relaxar no processo é uma boa saída. Não somos perfeitos e assumir nossas vulnerabilidades ajuda a gerarmos empatia e conexão com o grupo. A outra habilidade que pode nos ajudar nestes momentos é “Habilidade para compartilhar responsabilidades”. Podemos devolver ao grupo as questões difíceis, inclusive quanto a estes imprevistos, para que as decisões sejam construídas conjuntamente.

“Paciência e Humildade” nestas horas é imprescindível e ajudará a nos mantermos calmos. Em um estado de tranquilidade geramos um campo propício ao surgimento da nossa criatividade e capacidade de improvisação. Caso nada disso funcione para você, aconselho a ter sempre um plano ‘B” na manga. Quando for planejar o seu roteiro e pensar em utilizar alguma ferramenta, como vídeo, música, ou imagem, mesmo que ela seja a sua atividade favorita, tenha outra já preparada para substituí-la. Por exemplo, se a sua cerimônia de encerramento estiver planejada com uma música ou vídeo e na hora não funcionar, tenha uma poesia ou um pequeno texto para ler no lugar e, assim, finalizar o encontro da melhor forma possível.

Outra coisa que entendo importante é facilitarmos Círculos no ambiente virtual sempre em duplas, combinando que, enquanto um facilita, o outro fica atento ao grupo e aos imprevistos, cuidando microfones abertos, sinais dos participantes, acessos à sala virtual, retornos, necessidade de interrupção… Estes papéis podem ser alternados a cada rodada ou a cada Círculo, a depender dos combinados prévios entre os facilitadores.

A maior dica, no entanto, é não ter medo e facilitar.

Feito é melhor do que perfeito!

Só a prática vai nos trazer a segurança necessária. Facilite Círculos e sempre que possível participe de Círculos realizados por outros facilitadores. Aprendemos, também, quando participamos genuinamente.

Por: Carla Grahl

https://entrecirculos.com.br/wp-content/uploads/2022/09/Reuniao_Online.jpg 500 626 entre.círculos https://entrecirculos.com.br/wp-content/uploads/2022/02/logo-entre-circulos-horizontal-site.png entre.círculos2022-09-06 11:31:082022-09-06 11:31:08A Facilitação Virtual e a Lei de Murphy

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